“ESTRELA COR-DE-ROSA"
Diamante bruto, oriundo de lavras no leito do Rio da Prata, cuja
lapidação se deu, paulatina e pacientemente, por mais de um século.
A cada corte, tinha-se a impressão de que já estava pronto para o polimento, mas era mero engano.
Seus quilates incontáveis se multiplicavam e se ampliavam, dia após dia, em facetas de cor e brilho únicos e incomparáveis.
A cada corte, tinha-se a impressão de que já estava pronto para o polimento, mas era mero engano.
Seus quilates incontáveis se multiplicavam e se ampliavam, dia após dia, em facetas de cor e brilho únicos e incomparáveis.
O trabalho do ourives destinado a cuidar da gema valiosa,
parecia infindável.
Sempre revelando uma faísca nova de luz aqui, outra ali, ele
nunca se deu por terminado.
Voltou ao cascalho de origem deixando a nítida impressão de que
ainda não estava pronto para retornar.
O coração da pedra preciosa ainda tinha muita beleza para
irradiar e pulsou bravamente até que não pode mais.
O chamado da Terra Mãe foi imperioso.
“Tu és carbono e ao carbono retornarás, para dar início à
geração de novos tesouros!”
E assim se cumpriu.
Ele se foi, mas deixou-nos gratos pela generosidade de
compartilhar conosco o processo de lapidação de sua Vida,
tão belo quanto enriquecedor!
tão belo quanto enriquecedor!
Os Diamantes são Eternos!
Exultemos, pois!!!
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Eliane Franco Guimarães Gouveia
Eliane Franco Guimarães Gouveia
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