sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cronicas do Luciano Barbosa

  









momentos  

a    vida é feita de momentos   que vivenciamos todos os dias , sabendo que eles podem ser alegres ou tristes , com isto  um momento pode  durar apenas um  instante, como uma  vitoria , um gesto de carinho , uma musica , , um filme , um casamento , um encontro , entre outras coisas  e podem ficar na lembrança para  sempre   devido a intensidade que viveu naquele momento , entao devemos  viver a vida da melhor maneira possivel   aproveitando o máximo nossos   momentos, pois tudo passa  na nossa  vida .
   Daí  a importância  de   se valorizar os   momentos que passam pela nossa vida  , eles  nos ensinam   a viver  cada vez melhor , aquele que nao tem saudade  , não tem lembrança  e porque apenas passou pela  vida  não viveu intensamente o momentos , não aprendeu com eles .
   viva   cada momento    ninguém sabe o dia de amanha , o que vai acontecer, pois são os momentos  de agora  que vão  construir os de amanha .

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crônicas da Regyna Marques



 







Justo ou injusto
Regyna Marques

A simplicidade promove decepções e tristezas. A crença no amigo nos torna cego e nos joga em grandes emboscadas, às vezes sem saída.
Como é triste a decepção, conhecer o outro lado da face, que, temos carinhos sentirmos frágeis sem chão.
O tempo é o amigo sincero, só ele nos mostra a verdade, só ele tira a máscara e mostra o clarão da maldade que escurece o nosso coração.
A gente fica sem caminhos, sem motivação, pois, quem parecia uma amiga, uma irmã, defendia, protegia, parecia que era uma amizade sincera, verdadeira, caiu sem escorregar.
O tempo amadurece nosso sentimento sincero, inocente, envelhece, até parece que o jogo virou e a tristeza nos faz pessoas mais infelizes e magoadas, sem saber o que fazer, mas o tempo ah... Sábio tempo retoma suas origens de removedor de cicatrizes e conserta tudo, nos faz ver o outro lado da moeda, a face verdadeira sem truques e maquiagens.
De que vale tudo que fizermos, sentirmos se não somos compreendidos, retribuídos, respeitados, amados?
Nada.
O que é justo ou injusto?
A convivência, os relacionamentos falam mais alto, e destroem ou fortalecem tudo, as vezes o peito sangrando, sem fala, sem ação, ou felizes como borboletas a voar num jardim florido, refaz de tudo, renovando novas esperanças.
Mesmo assim, as lágrimas surgem aos cântaros alegres ou tristes, diante de verdades irreparáveis, com perdas de uma convivência a temporal, sem motivação à felicidade.
A perda dói, dói muito!

Regyna Marques
www.cronicatijucana.blogspot.com.br 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Crônicas do Saavedra


ENXERGAR COMO UM CEGO
Saavedra Fontes
                                                                             
Certa vez perguntaram a um velho e cego, que pedia esmolas há muitos anos numa esquina movimentada de uma cidade grande, o que ele gostaria de ver se Deus lhe desse cinco minutos apenas de visão. Simples e sincero, respondeu que era poder enxergar um mundo diferente do que era.  Mas se era cego de nascença, replicaram-lhe, nunca vira as coisas como nós as vemos, como poderia desejar que fosse diferente?  Só depois de muita conversa é que descobriram que o cego se referia à sua visão interior, acostumado que era às pessoas que iam e vinham, passando ou parando ao seu lado, conversando e ignorando a sua presença, como se ela fosse algo que não existisse e não exigisse respeito ou temor. Sendo cego não poderia descrever as várias formas criadas pela Natureza, mas era sensível o suficiente para saber como era a alma humana ou o caráter das pessoas, analisados através da delicadeza de espírito ou da aspereza da voz. Habituado à assistir a vida rude e competitiva, a grosseria no trato com as pessoas, o desdém, a falta de solidariedade, percebeu como ninguém as marcas do homem moderno que qualquer cego pode ver. E tomando o passado como comparação completava afirmando, que as pessoas não se cumprimentam mais como antigamente, não pedem desculpas pelo esbarrão acidental, não cedem a vez e o lugar para os velhos e necessitados, evitam todos e qualquer um que não traga com ele intuitiva troca de interesses. Apesar de cego ele via as mazelas do mundo atual.
Pesquisas aleatórias reveladas aqui e ali, mostram que 85% da população troca palavras vazias. A maioria fala de sexo, futebol, política e da vida alheia. Compreendesse o homem o valor das palavras, das pequenas atenções e de assuntos mais importantes, estaria vivendo num mundo bem melhor. Se junto à “malhação” para aperfeiçoamento do físico, hoje tão em moda, exercitássemos nossa capacidade intelectual e aprimorássemos nossas virtudes morais, estaríamos certamente reforçando nossas convicções espirituais, as únicas capazes de nos transportar incólumes pelas fases da vida. E chegaríamos ao fim de nossa jornada sem medos, sem sofrimentos, sem revoltas, sem remorsos, sem traumas de qualquer espécie, sem depressão, ignorando a velhice e sem temer a morte.

Na verdade o que nos falta, além de uma preocupação maior com o nosso semelhante, é o hábito da alegria. Somos demasiadamente sérios com as coisas sérias ou incrivelmente debochados, deturpando em nós a capacidade de ser feliz. Um conceito antigo nos manda sorrir ao acordar e manter o sorriso durante algumas horas, para que ele continue fluindo com naturalidade e sem esforço o resto do dia. Uma prática saudável, que deveríamos adotar para o nosso bem e o daqueles que dividem conosco o mundo em que vivemos. Mas nos tem faltado no decorrer da vida, inteligência e humildade para reconhecer, mesmo cientes do valor das palavras tais como amor, perdão, compreensão e paz. Façamos um trato, vamos enxergar a vida como o cego desta crônica, tentando mudar a partir de nós mesmos o mundo em que vivemos, abandonando a prática do orgulho e do egoísmo. Vamos dividir com nossos irmãos as alegrias, os bons exemplos, nossa vontade de corrigir nossos erros plantando a idéia de uma sociedade solidária. Façamos disso a gênese de uma nova humanidade.###



sábado, 15 de fevereiro de 2014

Crônicas da Neusa Marques Palis


Pai nosso…

…que estás no céu, ando um tanto ocupada demais e rezando um pouco de menos, é verdade, mas vou fazer um único pedido:
- Não daria para o Senhor voltar a passar outra temporada aqui na Terra?
Eu sei que aí é muito melhor; quer dizer, imagino, pois ainda prefiro ir ficando um pouco mais por aqui, tentando angariar bônus para tal merecimento, o Senhor sabe né. E vamos pensar, eu aí não devo fazer muita diferença, mas o Senhor aqui, faria toda.
Mas voltemos ao meu pedido, que eu disse que era único, e é, mas com um detalhe:
O Brasil não era do Seu tempo, mas era para cá que eu gostaria que o Senhor viesse. A paisagem é bonita, o problema é o povo.
Vou explicar: – a gente lá vinha vindo mais ou menos, entre trancos e barrancos, e até já ficamos famosos por desenvolver um tal jeitinho. Nada de pecado, era só muita criatividade e uma pitadinha de malícia pra “dar jeito” em tudo, porque desde sempre as coisas por aqui nunca foram fáceis.
Pois bem, perdemos o controle, e o tal jeitinho, que era até um charme, virou uma praga chamada corrupção, muito, muito mais devastadora do que a Praga dos Gafanhotos.
Inventaram uma tal Globalização, que acho que era isso mesmo que o Senhor queria, a mistura dos povos, com solidariedade, os mais ricos acudindo os mais pobres, mas deu tudo errado.
É tanta quinquilharia, gente falsa, serviços falsos, objetos falsos, que ninguém mais está sabendo separar o joio do trigo.
E aquilo que o Senhor disse que era mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha do que um rico adentrar o reino dos céus esqueça. Ou o povo não acredita nisso, ou resolveu fazer o céu por aqui mesmo, pois que é justamente para ficar cada vez mais rico, uns passando a perna nos outros, que a tal corrupção tomou conta.
Se vier, por favor, faça essa caridade, não chegue primeiro em Brasília, que é a nossa capital, pois não gostaria que o Senhor batesse em retirada imediatamente, nem que gastasse o tempo assistindo às infinidades de CPIs, que são as atividades que mais ocupam nossos políticos,  e nunca vão dar em nada. Quer dizer, dão: Notícias para os jornais e frisson nos nervos de um tantim de gente boa e crédula que ainda existe, e nem pergunte se esse tantim não tem vergonha na cara, pois que se tivéssemos, depois de um tal de Mensalão, a coisa já tinha tomado outro rumo.
Ah! Também pregar no Templo, já vou adiantar-lhe, não é mais como da outra vez não.
Templos é o que não nos faltam, aliás, a cada dia inaugura-se um, mas a intenção é outra, a única coisa que ainda permanece é usar o nome do Senhor, para… deixa o Senhor ver pessoalmente.
Também não pense que vai dando jeito separando as águas do mar para dar passagem a um povo escolhido, como fez da outra vez. Se as coisas continuarem do jeito que vão, vai ser muita trabalheira pra nada – só uns gatos pingados vão fazer a travessia; e de mais a mais, mar não vai resolver nada, as almas daqui estão indo de roldão é de Cachoeira em cachoeiras.

PS – Converse com Deus, insista para que ele lhe dê permissão, eu confio que o Senhor vai saber dar um jeitinho, (ops).
 
* Neusa Marques Palis
nmpalis@yahoo.com.br


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Crônicas da Maria Adelina



 










QUANDO O ESPIRITUAL DOMINA
 Maria Adelina V. Cardoso e Gomes

Fenômenos mediúnicos, ou de transcendência como queiram, acontecem a partir das emoções, no cerne das mais profundas emoções.
Difundem sobre os pensamentos com naturalidade, plasmam nas palavras, escrita e falada.
Os efeitos desses desdobramentos ainda são  vistos com desconfiança, descrença, pois habitamos no planeta que se deixou levar pelas mãos do  materialismo acirrado, contraditório, gerador de mortes prematuras e infelicidade perpetuada.

Sempre que se fala em fenômenos, é preciso demonstrá-los em manifestações materializadas, em transe, para que possam crer, e respeitar.
Mas as advertências e sinais seguem serenamente, no sol que esconde sua morada,  seus passos, mas retorna em todas as manhãs.
Na lua que desconhecemos seu paradeiro durante os dias, mas que  está presente no firmamento todas as noites, plena, destilando a mais pura luminosidade, instigando o mistério que compõe a vida  e a morte, na mais absoluta verdade.
Nos fenômenos que nos buscam porque cremos, para reverter as descrenças que cerram os sentidos, e deixa a  alma amortiçada.
Tudo é claro e compreensível quando o espiritual domina.
E se o material é perecível, e tem tempo de validade descrito, porque não  nos concentrarmos no espírito advindo da eternidade?
Não seria mais  amparador (ampara-dor) coerente e profícuo?


*Maria Adelina V. Cardoso e Gomes
www.cronicatijucana.blogspot.com.br


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O verde que ameniza

 

 

  Já conhecemos pela cromologia e cromoterapia, que as cores têm grande influência na nossa vida. Esse conhecimento já data de milênios, pois os orientais conseguiam a cura de várias enfermidades a partir da aplicação das cores. Dentre elas destacamos o verde. A cor verde é chamada a cor do equilíbrio e da harmonia, da cura e da verdade. Acreditamos ser por isso que a sabedoria da Natureza decorou o mundo usando principalmente a cor verde. Ao sentarmos embaixo de uma frondosa árvore, em dias de verão como tem sido o nosso nesse ano, e contemplarmos sua folhagem, podemos constatar o bem que nos faz. Infelizmente nem todos estão atentos para esse fato e tratam as árvores com somenos importância. Não plantam, não cuidam e não as protegem, se esquecendo do benefício que promovem enriquecendo o ambiente numa área devidamente arborizada. Em outra oportunidade já tentei alertar, inclusive autoridades competentes, para projetos que brindem a arborização inteligente. As matas, protetoras do ecossistema, estão sendo gradativamente dizimadas, prova disso é a migração de animais e principalmente pássaros, deixando seu habitat natural para encontrar guarida nas cidades, que em muitas regiões estão mais arborizadas que o campo.

É preciso que tomemos consciência da importância da arborização urbana, pois os benefícios são inúmeros. Por exemplo: redução da poluição devido aos processos de oxigenação, neutralizando seus efeitos na população, diminuição da temperatura e da poluição sonora, redução da força dos ventos, proteção da fauna, além de valorizar o espaço. Infelizmente encontramos em nossas calçadas, árvores com galhos beirando o chão, obrigando pedestres a andar pela rua, expondo-se ao trânsito de veículos. E ainda, com seus galhos sem poda, encobrindo as placas de sinalização. Carece, portanto, que responsáveis, particulares ou públicos tomem as devidas providências.
Seguindo o exemplo da Natureza, é que muitas pessoas adotam o verde como sua cor padrão, apostando na sua influência, acreditando que essa cor renova as energias, acalma o sistema nervoso, traz esperança, satisfação e equilibra a mente. Se prestarmos atenção, podemos perceber a sutileza da influência do verde, mesmo quando uma planta está ressequida pelo intenso calor e nós a brindamos com água fresca, ela responde. Ganha vida nova, se alegra e isso nos faz bem, mesmo que não o percebamos. Afinal, é um ser vivo recebendo carinho e atenção. Já está provado que o convívio com plantas ajuda a manter a saúde inclusive psicológica e é forte aliado na recuperação de doentes.
Adote o verde! Adote a conciliação! Adote a paz! O mundo precisa disso.


José Moreira Filho - acadêmico da ALAMI -cadeira 14
www.josemoreirafilho.com.br

O amor é uma droga? - Arth Silva - Critica literária


O amor é uma droga?
- Arth Silva -

É uma sensação única ver meu nome nas dedicatórias oficiais de um livro. Melhor ainda é ler parte de um texto meu como citação no conteúdo da obra.

O livro a que me refiro tem o curioso nome de “O amor é uma Droga”, de autoria do Ituiutabano Gladiston Jr; nesse livro cuja trama se passa nos EUA e todos os personagens são gringos, Gladiston narra as desventuras de um jornalista chamado Willian Lenox que, durante as experiências de cada página, tenta definir o amor ou ao menos compreendê-lo e, com isso, publicar o livro cujo nome é uma frase que ouve e passa a dizer com frequencia: “O amor é uma droga”.

Ali, o personagem Lenox, assim como Gladiston, vive a ansiedade de escrever seu primeiro livro, por isso a obra é uma mistura de ficção com autobiografia e anseios pessoais. São 290 páginas bem interessantes, inspiradas nitidamente em séries da TV norte-americanas como The Newsroom, Californication e outras; com ótimos diálogos e vários personagens fascinantes; mesmo que com dezenas de errinhos de português "básicos" que são avisados logo no início do livro onde podemos ler: (1ª Edição – Não revisado). Aqui muitos talvez se perguntem: “Como o cara lança um livro sem revisão?”. Também me perguntei isso, e fiz varias marcações para que ele possa corrigir. (Mas o melhor mesmo seria pagar um revisor).

Desde 2011 mantenho contato através da internet com Gladiston, sobre publicação independente, estilo literário e essas coisas; em alguns momentos li esboços do seu livro, mas por falta de tempo não pude acompanhar a evolução da obra.

A questão era que eu não sabia se acreditava naquele jovem com pretensões de ser escritor, conseguiria ele vencer todas as etapas desse sonho?
Até que no inicio do ano de 2014 me deparei com o livro pronto em minhas mãos, o qual pensei que leria um pouco e desistiria antes da metade, mas fui surpreendido quando vi que a versão final não tinha mais nada a ver com aquelas primeiras versões que há anos eu havia recebido por e-mail. Agora o texto era melhor, não perfeito, mas mostrava claramente o amadurecimento de Gladiston Jr como autor.

Por mais que repleto de “errinhos”, o livro tem uma boa estrutura e conseguiu prender minha atenção. E olha que sou chato, o que tem de livro de amigo ou conhecido e até de autor famoso que não me cativam, por isso nem consigo terminar a leitura... Isso mostra que, mais importante do que escrever corretamente é conseguir passar ao leitor a ideia do texto. E Gladiston conseguiu isso muito bem.

Independente de qualquer coisa, admirei a vontade e a persistência do autor em escrever e publicar de forma totalmente independente sua obra. Principalmente porque onde vivo, Ituiutaba/MG, dezenas de potenciais escritores nunca começam a escrever suas ótimas idéias ou, se começam desistem antes da metade.

Durante o livro, vários trechos chamaram minha atenção, principalmente os diálogos de Lenox com o personagem Will, que em minha opinião, é o melhor personagem do livro e o amigo de Lenox, Doyle, que de tão legal deveria ter continuado em mais páginas. Um ponto interessante do livro é que em alguns parágrafos lemos trechos com a visão de amor escrito por amigos de Gladiston, como o excelente texto da gaúcha Naiumy Roani e de vários ituiutabanos, muitos até que eu conheço e não sabia que escreviam tão bem como a tejucana Ana Carolina Oliveira, que talvez tenha melhor texto sobre amor do livro.

Enfim, a trama do livro é muito interessante e deve ser lida por aqueles que tenham a mente aberta e sejam pensadores livres. Infelizmente o livro “O amor é uma droga” de Gladiston Jr, não irá conseguir te passar a visão definitiva do que é o amor, até porque, talvez esse sentimento não tenha definição correta; cada um possui uma visão diferente do amor, por isso, nada melhor do que amar, ou melhor, ler o livro para tirar suas próprias conclusões.

Ah! O livro já está a venda na Drummond Livraria e na Itacolomy em Ituiutaba.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Crônicas de Neusa Marques Palis

                  


Dinheiro traz felicidade?

Parece que ajuda a proporcioná-la sim, mas não do jeito que a gente costuma pensar, quanto mais, melhor, e pronto. Isso caracteriza riqueza, mas não felicidade.
Segundo o livro de Nilton Bonder, “A cabala do dinheiro”, esse universo tem regras próprias e divide-se em quatro planos:
Físico – O dinheiro que é gasto com nossas necessidades pessoais.
Emocional –Todos os gastos com responsabilidades com outras pessoas, incluindo doações e presentes para outras pessoas; família, por exemplo.
Intelectual – São investimentos em ações comunitárias, como os impostos, onde o benefício se reverte a todos.
Espiritual – Através de ajuda aos necessitados.
Esses quatro planos devem permanecer em equilíbrio, não necessitando que todos devam receber a mesma porcentagem, mas que nenhum seja deixado de lado.
Não há nenhum pecado em desejar ser rico e trabalhar para isso, mas é preciso ter em mente o desejo de riqueza para todos, e não apenas para si.
Sendo o dinheiro uma energia que tem que circular, ele explica que mesmo que se teime em retê-lo apenas para o benefício próprio, sem levar em conta os outros planos, perdas aparecem através de doenças, objetos que se danificam e outras formas de prejuízo que forçam o equilíbrio.
Indagado quanto aos mais pobres, ele explica que “ninguém é tão pobre que não possa dar alguma coisa, nem tão rico que não possa recebê-la”, e que essa associação tão em moda de que tempo é dinheiro, pensando só em bens materiais, merece um certo cuidado, pois o dinheiro é uma das energias com as quais lidamos, mas não é a única, e todas precisam estar interligadas para proporcionar felicidade.
Assim, o tempo também requer outros empregos, como horas de lazer, horas que nossos entes queridos carecem da nossa companhia, horas de estudos e novos aprendizados, e mesmo o fazer nada, como repouso essencial para a saúde física e emocional.
E finalmente, vale lembrar que apesar do conforto que o dinheiro nos proporciona, há inúmeros outros bens que contribuem para a felicidade, mas dinheiro algum pode comprar.


Neusa Marques Palis
nmpalis@yahoo.com.br
 
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