(ATENÇÃO: Texto produzido com 750 palavras
iniciadas com a letra “P”).
Preliminarmente: peço permissão para
palavrear.
Processo Penal. Partes pólo passivo.
Protagonistas: Paulo Peralta Pontes Prado, por procuração: Procurador: Plínio
Paranhos. Protásio Pacífico Pestana Pafúncio, por procuração: Procurador:
Peterson Petrônio. Promotor Público: Pitágoras Prudente Perfeito.
Presidente processual: Pilatos Poderoso Paes
Pereira Portela.
Pedrinho: Prova presencial, pedinte praça
próxima Poder Público / Palácio.
Posterior preâmbulo, prefácio:
Peterson perguntou: Pedrinho, pedistes para
participar? Pelo propósito prestar pronunciamentos pró-processo penal? Pois perquirir,
perguntar: Prática para promotores, preclaros procuradores.
Porquanto, precisas participar?
Pedrinho prestativo ponderou: paciência
parceiro, pois possuo projeto. Prosseguiu: pretendo presenciar, pois
participando posso perfeitamente provocar pedido procedente para Protásio – pessoa
pacata. Provavelmente, parar-lhe perseguição.
Portanto, pertinente projetar-me pelo
plenário. Pretensão: permanecendo próximo púlpito, prova presente poderei
persuadir Paulo para precipitar-se, perder pose, perder processo. Perspectiva
plausível. Previu, profetizou, prometeu Pedrinho.
Peterson Petrônio perplexo, pensou, piscou,
precavido perguntou: Podes, possivelmente pela palavra, presença, produzir
provas produtivas, profícuas, para poupar Protásio Pacífico, portanto, punir
Paulo Peralta?
___
Pasme Peterson! Pois posso. Presenciei. Possuo provas.
___ Peterson: puxa! Pedi por provas para: políticos,
padres, profetas, pastores, professores, prostitutas. Pleiteei, procurei,
persisti. Passei por percalços, peripécias; palmilhei passo por passo, percorri
pelo planeta procurando provas. Porém, Pedrinho pobrezinho, pedintão, por perto.
Prova presencial. Pensem: porventura Pedrinho produzirá provas preciosas para
processo penal, poupando Protásio, pessoa pura? Punindo Paulo, pessoa perversa?
Permitido. Pedrinho pode participar processo
penal. Puxa, providenciei prova presente, precisa para Protásio. Palavras
proferidas por Peterson Petrônio.
Pedrinho penetrou-se permeio plenário, “pari
passu”, postura: personalidade
persistente, pertinaz, provocativa, polêmica.
Paulo – petulante, perverso, pilantra,
perseguidor, paspalho, percebendo Pedrinho: prova presente, pôs-se pálido. Pensou
pensamentos péssimos. Periclitante, Paulo precipitou-se pela porta pulando
pelas poltronas, pisando papéis, porteiro, pessoas.
Policarpo, policial presenciando, prevendo
pelo pior, propalou: Pare! Pare! Pegou Paulo pelo pescoço, passou-lhe pescotapa.
Para polícia: pau pau, pedra pedra.
Pois Paulo pretendia partir, pirulitar-se.
Porém, partida precipitada, proibida, perigosa, pretensiosa, prematura. Paulo
partindo possibilitaria protelar, procrastinar processo. Porém, Paulo parou.
Parou porque policiais prenderam-no. Policiamento positivo.
Pararam
Paulo. Policiais pegaram-no pelo ‘papo’.
Pedrinho provoca Paulo, pronunciando: pipocou! Pipocou!
Promotoria Pública, pressionou, preconizando:
Perdeu Paulo! Pois Pedrinho possui provas. Pedrinho presenciou!
Paulo percebendo-se praticamente perdido,
providencialmente pugnou por pacto para Promotor Pitágoras permitir paralisação
processo penal – parlamentando, pleiteou por piedade, perdão, paz. Pediu para paralisar
processo. Proposta perdida, prejudicada.
“Parquet”
- pela perplexidade, pela prudência, por precaução, pensativo, pediu prazo para
preparar parecer posteriormente. Protelada posição. Prorrogação permitida.
Pilatos Poderoso Paes Pereira Portela
presidente processo, permitiu prazo para partes processuais prestarem
petitórios pendentes, por procedimento pragmático. Portanto, postergada
prolação. Publicações providenciadas.
Passado prazo:
Pitágoras Prudente Perfeito, perspicaz Promotor
Público, proferiu posicionamento. Para Paulo, pivô pendência penal, pelas
peculiaridades pessoais, picardias, por periculosidade, pague preço pelas perfídias,
pelas presepadas praticadas (provérbio português?), postulou penalidade... prisão.
Porque perversidade precisa punição, punibilidade.
Porém para Protásio, proclamou: Protásio passou
por problemas penais, pronunciado, processado pelas perseguições, petições
pífias, prolixas, perversas, preparadas por Paulo. Portanto, Protásio perseverante,
probo, pessoa pura, pode partir.
Procuradores prevenidos produziram, portanto,
peças processuais:
Peterson Petrônio, procurador - peticionou propugnando
pelo provimento para Protásio. Pediu para Protásio partir. Pleiteou prioridade
processual possível.
Plínio Paranhos, procurador pela parte: Paulo
- persistiu pedindo penhoradamente prescrição, perdão, paralisação processual.
Passado prazo previsto processualmente. Pedidos
protocolizados. Processo perfeito, preparado - pronto para pronunciamento
presidencial.
Pilatos Poderoso Paes Pereira Portela,
presidindo processo penal, pacientemente pegou pente, penteou-se. Portando
paletó preto/petróleo, pano passadinho. Pilatos, pontual, posudo, prolixo, perfeccionista,
perfumado. Para prolatar posicionamento, procurou pesquisar plenamente
pormenores, princípio probatório, portanto, perfez prolação.
Porém, primeiramente, por prece, pediu
proteção para protetores, persignou-se pausadamente, prolatou:
“Positis”:
Pelos preceitos penais, pesquisei primórdios
processuais, perscrutei provas presentes, portanto, proclamo: para Protásio,
pessoa pura, polida, pacífica, posiciono-me: pode partir. Porém, Paulo
precisa pagar pelo pretérito podre, promíscuo, pernicioso. Para Paulo, pessoa pérfida,
pervertida, perseguidora, paranóica, perfil psicopata: prisão perpétua.
Publique-se!
Procurador Plínio, protestou:
Posicionamento “plus petita”, prejudicial
para Paulo. Peço providências pelo Pretório.
Paulo pôs-se perturbado. Por pânico, pavor
pipi percorreu pelas pernas, pés. Pediu pinico. Pós-perturbação: pasmo, pessimista,
prostrado, parado - parecia petrificado. Pensou profundamente: Poxa! Perdi
peleja, pendenga. Paulo partiu para provocação, praguejou: Pedrinho pirralho,
peste, praga, parasita, plebeu, palhaço!
Policial plantonista, polivalente, previdente,
propagou: Paulo, pro pau! Pra penitenciária! Pro pote! Preso patife!
Pedrinho por perto, produzindo piadas,
pulando pronuncia: polícia prestativa, preparada, pronta para prender. Prendeu
Paulo. Parabéns pelos préstimos prestados pro país. Pedrinho permaneceu provocando
Paulo Peralta: prisioneiro, perrengou? Procure psicólogo, psiquiatra, pajé,
papa. Pois, perdeu, perdeu!
Pedrinho prosseguiu: Prêmio! Protásio
premiado pode partir para praia, pro piquenique, pro Projac, para Paris!
Passaporte providenciado, passagens pagas. Porém Paulo... Parta pro...
presídio, ‘pianinho’!
Porquanto, prisão perpétua? Protesto! Puts! Pouco,
pouco. Pena pequena.
Autor: Rerivaldo de Souza Marques.
Advogado. Por
três mandatos foi presidente da 44ª Subseção da OAB-MG. Conselheiro Seccional
da OAB-MG e Membro do Órgão Especial da OAB-MG – 2007 a 2012. Recebeu do
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Comenda e Medalha “Desembargador
Hélio Costa” pela atuação como advogado. Especialista em Direito Processual
Contemporâneo pela UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”.
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