Justo ou
injusto
Regyna Marques
A
simplicidade promove decepções e tristezas. A crença no amigo nos torna cego e
nos joga em grandes emboscadas, às vezes sem saída.
Como é
triste a decepção, conhecer o outro lado da face, que, temos carinhos sentirmos
frágeis sem chão.
O tempo é o
amigo sincero, só ele nos mostra a verdade, só ele tira a máscara e mostra o
clarão da maldade que escurece o nosso coração.
A gente fica
sem caminhos, sem motivação, pois, quem parecia uma amiga, uma irmã, defendia,
protegia, parecia que era uma amizade sincera, verdadeira, caiu sem escorregar.
O tempo
amadurece nosso sentimento sincero, inocente, envelhece, até parece que o jogo
virou e a tristeza nos faz pessoas mais infelizes e magoadas, sem saber o que
fazer, mas o tempo ah... Sábio tempo retoma suas origens de removedor de
cicatrizes e conserta tudo, nos faz ver o outro lado da moeda, a face
verdadeira sem truques e maquiagens.
De que vale
tudo que fizermos, sentirmos se não somos compreendidos, retribuídos,
respeitados, amados?
Nada.
O que é
justo ou injusto?
A
convivência, os relacionamentos falam mais alto, e destroem ou fortalecem tudo,
as vezes o peito sangrando, sem fala, sem ação, ou felizes como borboletas a
voar num jardim florido, refaz de tudo, renovando novas esperanças.
Mesmo assim,
as lágrimas surgem aos cântaros alegres ou tristes, diante de verdades
irreparáveis, com perdas de uma convivência a temporal, sem motivação à
felicidade.
A perda dói,
dói muito!
Regyna
Marques
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