segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Crônicas da Marleida








   O PODER DAS PALAVRAS

Marleida Parreira Rocha - 
Educadora

As palavras nos lábios de sábios edificam, enaltecem, incentivam, estimulam, avivam, enobrecem, curam, cativam e provocam satisfação, entusiasmo, desejo de viver e ser produtivo. Na boca de insensatos que fazem mal uso das mesmas, acarretam ao outro desconforto, decepção, angústia, desânimo, mágoa e até o desejo de desistir da vida.   O ser humano experimenta ao longo de sua existência o gosto doce ou amargo destes dois “sabores”.
   Todo vencedor com certeza traz em sua bagagem palavras de encorajamento ou a lembrança de “falas” que despertaram em si o anseio de “lutar” e persistir na busca de seus ideais, entretanto os derrotados ou acomodados certamente cruzaram com “matadores de sonhos” que conseguiram penetrar em suas mentes disseminando sementes de pessimismo, rejeição, insegurança, medo... Que infelizmente criaram raízes difíceis de serem arrancadas.
    Precisamos refletir se nossas palavras tem sido bênção ou maldição na vida de nosso próximo, pois uma vez proferidas não têm como ser devolvidas. Alguns, impensadamente, acreditam que podem ferir profundamente o ser humano desferindo sobre ele palavras malditas oriundas lábios felinos e depois camuflar a lesão com um simples pedido de desculpas. Outros, incapazes de admitir ou perceber seu erro, seguem seu caminho semeando discórdia e destruição por onde passam, prejudicando a si mesmo e os demais que o cercam, tornando o s dias mais difíceis e o ambiente “pesado” com suas lamúrias, murmurações, intolerância, mau-humor, falta de ética, respeito e amor ao próximo.
     Que Deus nos ajude a viver de maneira que nossa ausência seja notada e até lamentada. Que nossa presença seja agradável e desejada. Que de nós possa sobressair muito mais as virtudes do que as falhas para que na retrospectiva de nossos atos possamos envergonhar pouco de nossos raros momentos de estupidez, já que não somos perfeitos. Se não pudermos ser a alavanca que impulsiona, que não sejamos também a pedra de tropeço na trajetória alheia.

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Um comentário:


  1. Gostei do que vc escreveu, só acho que quer repreender e educar as palavras nos seus textos.
    A questão maior é conseguir ler tudo que pudermos, mas apreendermos apenas o que nos serve,e interessa.

    Isso chama maturidade intelectual,tento e insisto essa maturidade.Ler e captar, ler e estornar,fica a critério de cada um, de cada verdade,ou consciência.

    Tem questões maiores e pendentes no mundo, que nem DEUS consegue dar a volta, essas questões aborrecem o mundo e tb aborrece meu mundo, que não aprendeu a viver a parte.

    Maria Adelina V. Cardoso e Gomes

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