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Laranjas e futebol
Enio Ferreira - ALAMI
Dedico essa ao Gabriel Tostes (craque do
Guadalajara)
Nem só de
Associação Ituiutabana e Ituiutaba Esporte vivem o nosso futebol. Os times pequenos
também contam as suas histórias.
Hoje conto
uma do “Três Coqueiros”, time pelo qual joguei (não cheguei a titular, mas, peguei
reserva numa final de torneio).
O jogo
era Atlético Tijucano contra o Três Coqueiros (Dudu, Pancho, Tupa, Darci,
Neneco entre outros craques). Final de Torneio. Para o Três Coqueiros bastava o
empate e seria o campeão.
O Três Coqueiros tinha até torcida (exagero meu, na verdade era apenas um torcedor, mas, muito inflamado)
depois fiquei sabendo que o dito torcia por nós só porque estava de birra com a
diretoria do Atlético, inclusive tinha até apostado uma boa grana.
Primeiro
tempo e o time do Dudu e companhia, para desespero do nosso torcedor, perdia por
um a zero e o técnico não via possibilidades de reação, pois, a equipe estava
apática, perdida em campo, talvez, por causa do calor infernal e até parecia que
o sol iria engolir o campo inteiro.
No
intervalo o massagista distribuiu laranjas, cortesia do nosso rico torcedor:
“É esse
calor! Chupem laranjas, refresca e tem vitamina C, dá ânimo, vamos buscar o
gol”.
Até eu, no
banco dos reservas, ganhei uma dessas laranjas, “gelada e docinha”.
No
segundo tempo nosso time parecia outro. Como uma bola de neve despencando da
montanha, fomos crescendo por cima do Tijucano e viramos o placar para 4 a 1. O
Três Coqueiros sagrou-se Campeão. À noite não consegui dormir, perdi o sono (logo eu que, só de
encostar a cabeça no travesseiro já começo a roncar).
Benditas
laranjas!
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