quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Crônicas do Luciano Barbosa Silva - Casa da Cultura -
















A ganância   
Luciano Barbosa Silva

O   mundo esta cada vez mais  difícil porque as pessoas   andam muito egoístas só pensam  em si,  cada vez mais gananciosas, são capazes de tudo para conseguirem o que querem  . hoje  por causa da ganância  assistimos famílias sendo destruídas  ,pessoas  matando umas as  outras  , a natureza sendo devastada .
   A   ganância hoje fala mais  alto  ,  ninguém esta satisfeito quer  sempre mais  , com isso  acaba passando por cima   dos outros  para conseguir o que quer, não  respeita mais nada para conseguir seus objetivos .
  Por causa   da ganância  as  empresas  estão cada vez mais preocupadas em ter lucros , não importando com meio ambiente , com as pessoas , produz  cada vez mais sem pensar nas  conseqüências .
  A   ganância   caba gerando  os  conflitos entre  países por causa   do poder , um que ser mais  forte que o outro   e  a população  que paga o preço .
   Se  o ser humano não deixar a ganância   de lado   o mundo estará cada vez mais   difícil  ,a  violência   aumentando , a  desigualdade  social , a natureza  sendo  destruída  , conseqüentemente  estaremos  destruindo o mundo  que vivemos , então e preciso que  sejamos mais  companheiros , que respeitemos  mais as pessoas , que conquistemos nossos objetivos de forma justa  com luta sem precisar  passar por cima  de ninguém ,  que possamos  construir um mundo mais  cheio de paz  e amor  , mas tudo isso depende de cada  um de  nos , pensem bem .




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O Tempo

Luciano Barbosa Silva

Na  vida   tudo passa   rapidamente , não podemos perder  tempo  , temos   que aproveitar o Maximo cada  momento,  viver da  melhor maneira possível ,   estudando , trabalhando , brincando , amando , respeitando , seguindo os ensinamentos  de Deus .
      Cada um  é responsável pelo seu atos, cedo ou mais tarde vai pagar pelo que fez , por isto não se pode perder tempo  com coisas  ruins  ,  pensar bem  antes  de agir  por que pode ser tarde para se arrepender e voltar atrás .
 O  tempo  passa  não volta mais ,não perca as oportunidades da vida , o que tiver de  fazer hoje faça ,  se tiver de perdoar alguém perdoe , diga eu te amo ao seus pais , amigos  , esposa , esposo , namorado(a), resolva   o que tiver de resolver  não deixe nada para depois  ,amanha pode ser tarde demais .
   Então viva intensamente, um momento, uma vitoria  , um gesto  de carinho , dura apenas   um instante , mas pode ficar na lembrança  para  sempre dependendo   da intensidade que viveu naquele momento , assim  tem que ser  a nossa  vida , viver tudo da melhor maneira possível , não apenas passar pela vida  sem  fazer nada  sem realmente viver .
   Dizemos   que não  temos tempo para nada que nossa  vida é uma correria ,  na verdade o tempo  não corre , o dia tem 24 hs  todos os dias  , nos  e que viramos  escravos  do tempo   que estamos  correndo mais  em busca  de  certas coisas , com isso trabalhamos  mais ,  não temos  tempo para nossa  família , para nossos amigos , para visitar um doente , para ir ao um abrigo  dos velhos , para observar a natureza , para  rezar , para seguir uma religião , vivemos  estressados  , sem paciência , onde acontece as  brigas , o aumento de doenças  ,ai quando  sofremos  para   pensar o que fizemos     da nossa vida  ,  então procuramos mudar   a  ser pessoas   melhores , que não esperemos  a dor  bater em nossa vidas  para que possamos  mudar que aproveitemos melhor o nosso  tempo.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Crônicas do Eugenio
















Quando a lua  brilha na cidade grande.
      Eugenio Franco
Acadêmico da ALAMI -  cadeira 99  

         Ele havia chegado do interior e sentiu-se perdido, no mundo selvagem da cidade grande; os sons lhe doíam os ouvidos, tantos prédios lhe bloqueavam a visão.
         Ele se sentia solitário em meio a tanta gente; gente que andava sem rumo, gente que não tinha tempo para viver.
Quando saía, perdia-se na confusão de tantas ruas e de tantos carros que zumbiam, urravam e buzinavam.
Seus pulmões clamavam por ar, sua visão se turvava e sua voz não se fazia ouvir.
         O sol parecia embaçado e à noite a lua era sem brilho no meio de tantas luzes. E quase não havia estrelas.
         Dentro de seu apartamento sentia-se enjaulado, inquieto e infeliz.
E ele sonhava poder voltar,  sonhava com sua casa ampla e arejada, onde nos finais de tarde podia deitar-se na rede à varanda e observar o por do sol.
         Assim, pensativo sentado em sua poltrona, próximo à sacada do terceiro andar, olhava para lugar nenhum, quando percebeu que havia um galho de árvore balançando, levado por uma brisa leve.
Observou mais um pouco e viu pousar um alegre casal de pássaros; havia um ninho e provavelmente alguns ovos.
         O homem ficou absorto e perdeu a noção do tempo. Já havia escurecido quando levantou os olhos; por trás de uma fila de imensos prédios de janelas cintilantes, ele percebeu que a lua brilhava na cidade grande. E sorriu.









POR TRÁS DAQUELA SERRA.
Eugenio Franco
Acadêmico da ALAMI - cadeira 99


Céu claro. Faz muito calor.
         Viajamos com os vidros abertos, o vento também está quente. Talvez eu devesse colocar um ar condicionado.
Meus óculos escuros, desses que se encontram em qualquer banca de camelô, amenizam a intensa claridade.
         Minha mulher me oferece água. Tiro o pé do acelerador, solto a mão direita do volante e pego o copo. A água está fria e eu sorvo devagar, apreciando cada gole, sem deixar de olhar para a estrada. Sinto que estou me refrescando por dentro.
Devolvo o copo e peço mais. A garrafa está quase vazia e recebo uma cota menor: dessa vez bebo depressa, pois um caminhão se aproxima de nós.
         A paisagem é nostálgica. Estamos descendo e à frente, podemos ver algumas árvores e uma ponte. Mais adiante estão as montanhas que crescem à medida que nos aproximamos.
 Algumas dezenas, talvez centenas de bois brancos pastam calmamente à nossa direita; o pasto está verde. Cada um de nós observa tudo.
         Por alguns décimos de segundo desvio o olhar da estrada, para o céu, onde algumas nuvens brancas, umas gordas e outras magras se formam e se deformam nas mais variadas figuras.  Volto os olhos para frente.
No banco traseiro as crianças também observam o céu e um dos irmãos descreve o que vê. Absorto  em meu silêncio interior, vagamente ouço o que o menino diz: cachorro! Elefante! Avião! Cavaleiro! Aquele é Deus!.. olha! tem até barba!
         As idéias daquela criança voam como as nuvens...
Distraído, piso no acelerador e o motor potente obedece, fazendo o velocímetro pular  para 140 km/h. Assustado, volto para 120 e tento manter assim; tenho certeza que é mais seguro.
Estamos subindo agora. O que se esconde por trás daquela serra?
Lá, em algum lugar, presumimos estar o oceano. Vamos nos instalar em uma casa de frente para a praia.
Já sinto cheiro do mar, ouço as ondas... quero ficar o dia todo sob uma sombra, tomando água de coco, bem gelada.
De vez em quando, uma cerveja e um espetinho de camarão. E gosto de ficar folheando um jornal.
Uma mulher bonita, pele queimada, em minúsculas roupas passa e chama a minha atenção...
Há quantas horas estamos viajando? Três horas? Quatro? Olho  para o relógio do painel e faço as contas. E sou senhor do meu tempo.
Estou tenso e sinto um pequeno desconforto nas pernas.
Uma curva à direita e o sol dá uma trégua. Preocupada com o filho, a mãe pede que ele troque de lugar. Daí a pouco uma nova curva e voltamos á esquerda; novamente o sol no meu rosto; novamente a mãe pede ao menino que troque de lugar. Ele resmunga antes de obedecer.
Uma placa anuncia que um quilômetro à frente, há um posto de gasolina e uma churrascaria: "a melhor da região". Lembro-me que estou com fome; tomara que a comida seja mesmo boa.
Nossa, que calor! quando voltarmos vou instalar um ar condicionado no carro. E um aparelho de som também; gosto de viajar ouvindo música  sertaneja. Mas isso vai depender do preço. Tenho algumas prioridades... mas acho também que posso alterar minhas prioridades.
Agora estou parando para almoçar...











 

 


 
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