domingo, 30 de dezembro de 2012
Crônicas do Luciano Vilela Teodoro
O cão está solto em Venda Nova
*Luciano Vilela Teodoro
Ouvi rumores de que o capeta tinha aparecido num tal de vilarinho que era um bar que ficava nos subúrbios de Belo Horizonte e se recordo bem tinha uma pista de dança lá.
Era o ano de 1.990 eu estava na escola agrícola perto de Belo Horizonte, alguns colegas diziam que o capeta tinha bebida 53 cervejas das grandes e quando ele arrotou fedeu enxofre.
Até uma rádio FM de B.H. fêz uma musiquinha pro danadinho: "só quero dançar só mais um pouquinho lá no vilarinho não quero ser capeta não".
Ainda por cima inventaram um nome para ele: "Alex". Dizem que na hora dele tirar o chapéu deu para ver claramente seus chifres e deve ter grenado o tempo lá. Mais tarde descobriu-se que o "Alex" não passava de um alegre estudante norte-americano pensando por certo que o Halloween era por aqui ou se por acaso ele for o cão mesmo vocês não vão precisar de ir no inferno para ver coisa ruim, é só ir para os E.U.A.
Credo em Cruz, ainda bem que Deus é brasileiro.
Acadêmico da ALAMI - Cadeira 28
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Uma boa notícia: A "zona" vai acabar
Uma boa noticia: A
"zona" vai fechar
Wilter Furtado
wilter@com4.com.br
Ultimamente, tem sido
difícil selecionar boas noticias nos noticiários do Brasil e do mundo,
principalmente quando se fala de cultura e educação. Os espaços sociais que
serviam ao desenvolvimento da cultura e da formação do indivíduo estão cada vez
menores, pelo fechamento de salas de cinema e teatros; pelo desleixo político
com as bibliotecas e museus; pelos pífios investimentos em educação e em
incentivos à cultura, às artes e à literatura, e; pela mercantilização e
politização do ensino. Ocupando aqueles espaços aparecem outras formas de
manifestações sem nenhum compromisso com a formação do indivíduo, com a cultura
e com o desenvolvimento social. Ao contrário, são espaços ocupados pela mídia
dominante para massificar o que chamam de entretenimento, extremamente nefasto
à sociedade.
Na última semana
permeando o cenário consegui pinçar uma boa noticia que se for verdadeira, trará
um grande ganho para nossa cultura e para o resgate do respeito às nossas
famílias. Pelo o que li, em breve, será fechada uma das mais perigosas zonas anti-culturais
e de alienação do nosso País, representada por alguns programas de televisão. Segundo
a noticia, o reality show Big Brother acabará. Alias é brincadeira chamar aquilo
de realidade, e como diria o gaúcho, chamar aquele bando de insanos de
irmandade é escrachetar com a nossa inteligência. Só se for para encenar relações
incestuosas como parte de nossa cultura. Denominada
pelo programa de "a casa mais desejada e vigiada
do Brasil" fico a imaginar o que aconteceria no seu interior se não possuísse
tantas câmeras, estrategicamente colocadas para angariar audiência e faturar
alto, e; sem nenhuma preocupação com o estrago que tudo que lá acontece, provoca
nos lares brasileiros.
Oxalá possamos
assistir a ruína das paredes de uma casa cujo interior não retrata nada ou
quase nada de nossa realidade a não ser, a inconsequência de um bando de
desocupados, desestruturados e "filhinhos do sistema", buscando espaços
nos camarins "globais" ou nas páginas da playboy; além dos carros e
presentes que levam, pela "coragem" que demonstram para disputar um
prêmio de R$ 1,5 milhão. Para acumular esse valor um trabalhador braçal que
ganha um salário, gastaria um pouco mais de 200 anos trabalhando
ininterruptamente. Logo, aquilo não representa realidade nenhuma.
É
de indignar. Enquanto os "heróis", "anjos" e
"lideres" - personagens criadas pelo programa - vivem nababescamente,
milhões de brasileiros vivem em barracos construídos nas favelas empinadas nas escoras
dos morros; víveres agonizantes por falta de infra-estrutura, de saúde, de
escolas; sem dignidade, à margem do emprego, da cultura e subjugados ao comando
de marginais. Enquanto os "ídolos" criados pelas imbecilidades
discursadas no programa, enroscam-se debaixo de edredons e de mantas
riquíssimas e sobre lençóis de cetins, para a prática de bacanais e
promiscuidades, milhões de brasileiros não tem sequer uma cama para dormir. Dá
para imaginar o que R$ 1,5 milhão pode fazer para uma dessas comunidades?
Faltam adjetivos para
qualificar corretamente as (ir) realidades do programa e de seus participantes.
Participando de festas lindas pelo luxo e dantescas pela essência, comendo caviar
e bebendo champanhe francesa e whisk escocês, nus
ou seminus à beira de piscinas ou nos incontáveis aposentos da casa, colocam
diante dos olhos dos incautos, intermináveis seções de luxúria e pornografia,
sempre regadas por um linguajar chulo e aviltante. Paradoxalmente não faltam
ainda no dia a dia daqueles "herois" manifestações de intrigas,
violência e de outros delitos sociais.
Pode ser que os
adeptos de tudo aquilo digam que é falso moralismo criticar aquele programa, e
que tudo se resolve com o controle remoto da televisão. Realmente, é óbvio que
o programa se torna uma opção, para quem possuiu mesmo que o mínimo de formação
cultural. O que se questiona é exatamente a pressão que ele exerce sobre os
desaculturados, pela força substitutiva que a grande mídia exerce na socialização
de tanta coisa imprestável, criando zonas perigosas de anti-cultura e
deseducação.
wilter@com4.com.br
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
As lápides do Luciano
*Enio Ferreira
“Segundo a cultura judaica, as lápides não podem ser ostentosas, feitas com pedras caras. Baseiam-se, para isso, no texto de Salomão, que diz: “O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez” (Pv 22.2), cujo conteúdo remete à igualdade social diante da morte.
Numa entrevista Paulo
Coelho disse que na sua lápide deixará escrito:
Lápides de pessoas
famosas:
“Segundo a cultura judaica, as lápides não podem ser ostentosas, feitas com pedras caras. Baseiam-se, para isso, no texto de Salomão, que diz: “O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez” (Pv 22.2), cujo conteúdo remete à igualdade social diante da morte.
O hábito de construir lápides nos túmulos remonta aos dias dos patriarcas
hebreus, quando Jacó erigiu uma lápide à sua mulher, Raquel: “E Jacó pôs uma
coluna sobre a sua sepultura; esta é a coluna da sepultura de Raquel até o dia
de hoje” (Gn 35.20).
A construção de uma lápide é importante, pois simboliza o respeito pelo morto.
Tinha a função de evitar que o sacerdote, involuntariamente, mantivesse
contato, ainda que por meio do túmulo, com o morto, visto que ao sacerdote era
proibido tocá-lo. Além disso, serviria para identificar o local, facilitando
sua visualização aos visitantes. Contudo, a decisão de construí-la é livre.”
*fonte:www.icp.com.br -
Muitas pessoas querem deixar uma frase derradeira gravada numa lápide. Acham que alguém em visita ao túmulo vincularia o morto à frase. Por isso imaginam uma frase que causasse um bom efeito naquele momento. Talvez a importância dessa frase está em pensar nela, pois, pensar nela é estar vivo. Interessante, não?
Numa entrevista Paulo
Coelho disse que na sua lápide deixará escrito:
“Eu morria enquanto vivia”
Lápides de pessoas
famosas:
“Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino.”
Escritor mineiro (1923-2004)
“O tempo não pára…” - Na lápide de Cazuza,
Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, RJ
“Assassinado por imbecis de ambos os sexos.”
Nelson Rodrigues, cronista brasileiro
“Foi poeta, sonhou e amou na vida.”
- Álvares de Azevedo, escritor brasileiro
Bem sugestivas são as frases para lápides que o
escritor tijucano Luciano Vilela Teodoro criou, numa crônica, para
aqueles que não querem deixar para os familiares redigi-la, pois, que talvez,
acabem registrando algo que não seja digno da sua importante pessoa:
1 – Lápide de um macumbeiro:
“Esse é o meu último despacho”
2 – Lápide de um Espírita:
“Como será a minha próxima lápide?”
3 – Lápide de um Ateu:
“Morri! Simples assim e não vou ter saudade de mim”
4 – Lápide de um Católico:
Oh Deus! Antes o purgatório!
5 – Lápide de um protestante Kalvinista:
“Já estou lá! Afinal é tudo predestinado.”
6 – Lápide de um protestante Luterano:
“ Já eu! Não tenho tanta certeza”
7 – Lápide de um Adventista:
“Vixe! Eu tinha que morrer logo num sábado, pobre coveiro”
8 – Na minha lápide:
Essa é a minha última página, mas não o último livro.
1 – Lápide de um macumbeiro:
“Esse é o meu último despacho”
2 – Lápide de um Espírita:
“Como será a minha próxima lápide?”
3 – Lápide de um Ateu:
“Morri! Simples assim e não vou ter saudade de mim”
4 – Lápide de um Católico:
Oh Deus! Antes o purgatório!
5 – Lápide de um protestante Kalvinista:
“Já estou lá! Afinal é tudo predestinado.”
6 – Lápide de um protestante Luterano:
“ Já eu! Não tenho tanta certeza”
7 – Lápide de um Adventista:
“Vixe! Eu tinha que morrer logo num sábado, pobre coveiro”
8 – Na minha lápide:
Essa é a minha última página, mas não o último livro.
* ********
*Enio Ferreira
cronicatijucana@gmail.com
domingo, 16 de setembro de 2012
O beijo à queima roupa
*Arth Silva
Nos
rascunhos da memória, vez ou outra deparo-me com lembranças que me transportam
no tempo, são golpes de nostalgia que de tão fortes, parecem saudade.
Em
um desses dias chuvosos entrou pela janela o cheiro dos meus 8 anos (talvez 7,
o calendário da memória nunca é preciso), época em que pelas tardes da estação
“Infância” eu driblava as pernas da idade.
Lá
estava eu no colégio católico, vestido à moda da época, roupas e penteado
cuidadosamente escolhidos pela mamãe. A professora com voz de bruxa de programa
infantil riscava a lição no quadro negro, me ensinando coisas que provavelmente
nunca colocarei em prática.
O
porteiro assopra com força o apito, era o recreio; sim, o recreio da Escola
Infantil Anjo da Guarda era anunciado pelo soar de um apito. Como eu ia
dizendo, o “recreio” era um momento sagrado, onde eu colocava as brincadeiras
em dia e iniciava meu ofício de inventar estórias (qualquer dia escrevo sobre
isso).
Mas
foi na fila do lanche que a infância tomou sua decisão.
Zeca
era um menino que andava sempre suado, portador de um sorriso banguela, era o
único negro da escola, isso lhe rendia apelidos, que relevava desenvolvendo bom
humor.
Mas
enfim, Zeca chegou de mansinho, como que querendo furar a fila, baixou o tom de
voz e proferiu sua frase de impacto: ─ Ei Arthur... Ta sabendo? O Leandro
beijou a Camila.
Narrou
a cena com uma perfeição de cineasta: “Leandro, menino porradeiro e malicioso, de
estatura maior que a maioria das crianças da escola, intimidava com sua panca
de brigão e descolado. Na espreita, deixou Camila ficar sozinha no pátio do
colégio, quando teve a chance não perdoou, agarrou-a violentamente pelo braço e,
sem proferir uma única palavra lascou-lhe o beijo sem dó”. Zeca me mostrou até
as pegadas rasgadas que ficaram tatuadas na face do barro.
Aquela
historia entrou nos meus ouvidos como um alarme de incêndio, minha infância
estava pronta pra ser queimada com aquela revelação. Não que eu sentisse ciúmes
ou algo parecido, era mais que isso, até aquele dia um beijo na boca era um
privilégio exclusivo dos adultos, ou dos artistas da TV. Uma criança se submetendo
a isso era um crime capital que, se descoberto pelos funcionários da escola teria
uma punição sumária. E não deu outra, além de banguela, Zeca era um tremendo
fofoqueiro, a notícia se espalhou mais rápido que herpes em carnaval.
Rapidamente
os pais de Camila e Leandro já estavam na escola; entraram com ar de tragédia.
O
suor rútilo e frio já era visível na testa de Leandro. Os dois alunos
incriminados foram chamados para a secretaria e de lá ouvimos apenas frações de
gritos, choros e ameaças por uma coleção indefinida de minutos. Camilla que era
uma menina extremamente linda e branca feito a candura de um anjo, manteve
aquelas olheiras de choro por semanas.
O
Incidente, embora praticado em dupla, sobrou para nós humildes virgens de boca.
A
professora gritava com toda sala, sua veia carótida estava a segundos de se romper.
Disparava intimidações de que, se o crime, o pecado como também citou,
ocorresse novamente todos seriam punidos; ameaçava nosso maior tesouro: caso
fosse repetido o incidente, ficaríamos até o fim do ano sem recreio.
Essa
maligna advertência causou a castidade de alunos por vários anos (alguns até os
18, outros eternamente). Atrasando inconscientemente nossa entrada no mundo das
paixões físicas.
Aquilo
ficou carimbado em nossas mentes: o beijo é um crime e nós, como bons meninos, jamais
o praticaríamos. Mal sabíamos que um dia nos tornaríamos meliantes, furtivos
criminosos armados até os dentes disparando beijos a queima roupa.
Tal
trauma me afastou dos grupinhos da puberdade, onde a brincadeira da garrafa era
a lei e o primeiro beijo acontecia. Ao invés disso eu ia pro meu quarto começar
meus primeiros escritos, exercendo uma espécie de celibato sem batina, mas o
instinto animal é mais forte e, com o tempo, acaba rompendo a barreira do platônico
e indo muito além do toque de lábios.
Por
razão disso, ainda hoje, mesmo após ter vencido esse trauma, o cheiro de chuva
faz o projetor da memória rodar aquele filme de quando beijar era crime, e
nosso instinto delituoso apenas adormecia.
*Arth
Silva é um exímio autor de cartas de amor que nunca serão enviadas. É leitor
compulsivo e escritor vocacional. Dono de um estilo rápido, mas sem
banalidades, ao reler suas próprias obras acabou influenciando a si mesmo. Como
escritor nada lhe dá mais prazer do que escrever o espanto e o fascínio nos
olhos das pessoas. Nas horas vagas, quando lhe falta mentiras, inventa a
verdade... Aos 2 anos começou a falar; aos 3 aprendeu a mentir; teve meningite
aos 7; foi assaltado aos 15; e catapora aos 18. Odeia ervilhas.
Leia
mais textos tragicômicos de Arth Silva na página: http://sonhandoaderiva.blogspot.com.br/
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Crônicas da Adelaide

AMIGOS... TESOURO QUE SE ACHA SEM TÊ-LO PERDIDO...
Que sentimento forte é esse, que nos envolve, nos arrebata por inteiro?!
Pessoas que se apoderam
de nosso coração, sem nossa permissão, sem aviso prévio e que a princípio não
se encontra explicação... Mas depois... Não deixamos e nem queremos que se afaste...faz parte de nossa vida...
É um afeto puro,
desinteressado, despretensioso, transparente, cuja reciprocidade se estabelece
de forma gratuita, informal e fraterna.
Muitos se indagam, como seria a vida sem amigos ?! Como alguém consegue viver
sem esse coringa ?!
São imprescindíveis,
fabulosos, inigualáveis. Uma preciosidade, cujo valor não se consegue
descrever.
O amigo se antecipa a
qualquer chamamento e tem sempre a solução para problemas cruciais. Comemora as
vitórias do outro, como se fossem suas, com alegria e entusiasmo.
Nunca se omite, e de
forma clara e objetiva, enfrenta
desafios, sem alarde e sem cobranças...
Sinceridade e fidelidade
estão estampadas em suas ações, atitudes, gestos, parceria.
Presente sempre nas
“vacas gordas e nas vacas magras”. Perdoa faltas, deslizes, e procura de forma
delicada entender e situação justificada. Não se aceita inveja ou disputa entre
amigos, não existe concorrência...
Intercede pelo outro até
diante de Deus. Defende, briga, impõe seu ponto de vista.
Para este nobre
sentimento não existe meio termo, ele exige tomada de posição, sem divagações,
sem dúvidas, sem desconfiança; não é admissível “ficar em cima do muro”.
Ou se é amigo... ou
não... Nem Deus suportou os mornos...
Amigo é aquele anjo que
Deus colocou na vida das pessoas a serviço do bem; retira as arestas, destaca
as qualidades e se coloca sempre a disposição para servir...
Não se pode nunca
decepcionar, ferir, duvidar, mentir e principalmente trair um amigo!!!
A amizade é uma delicada
flor que nasce sem ser plantada, mas que requer cuidados especiais, muita
atenção, muito zelo, para não perecer ou se tornar frágil...
Felizes aqueles que
têm vários amigos...
Há um ditado popular
que diz: Amigos conta-se nos dedos da mão, e ainda sobra dedo !!! será ?! Ser amigo de verdade é um ato de
entrega, de doação, e de adoção...
Ter amigos é muito
bom, porém Ser considerado amigo de alguém é ótimo !!!
Nossa homenagem aos
queridos AMIGOS, neste Dia do Amigo.
Adelaide Pajuaba Nehme
Acadêmica da ALAMI
pajuaba@ituiutaba.uemg.br
21072009
sábado, 8 de setembro de 2012
Crônicas do Luciano Vilela Teodoro
Extra! Lançamento de livros do escritor Fulano no Rio Tijuco!
*Luciano Vilela Teodoro
Agora
tá bom, tá fazendo menos calor. Eu havia preparado uma mesa de pão com mortadela
e guaraná para os mendigos e analfabetos da minha cidade. Sentei numa mesa
improvisada na ponte baixa do Tijuco. E comecei a por dedicatórias imaginárias
nos meus livros que ninguém comprava e estavam a anos encalhados na livraria da
cidade.
Dedico
esse livro a Netuno, se ele conseguir chegar ao mar. Dedico esse livro aos 15%
de analfabetos de meu país. Dedico esse a mim mesmo por ter sobrevivido à
literatura por treze anos.
Dedicou
mais uns dez e os lançou no Rio Tijuco. O que eu estou preso por poluir o rio sim
diz o guarda florestal. Mas meus livros são de papel biodegradável.
Então
vai ser preso por vadiagem me pos no camburão e me despedi dos mendigos.
P.S.:
Dedico esse livro às editoras, se ele conseguir chegar no quinto dos infernos.
*Luciano Vilela Teodoro
luciano.teodoro@yahoo.com
Luciano Vilela Teodoro
Luciano Vilela Teodoro
terça-feira, 4 de setembro de 2012
CINECUBA
*Luciano Vilela Teodoro
Uma sacra trindade: o sublime, sublimar cinema, cult europeu de Win Wenders, Ry Cooder que já brilhava com Canción Mixteca em Paris Texas do mesmo diretor e música cubana que são veradeiros clássicos e que se um dia cientistas quiserem descobrir o código da música latina, importantes partes desse código edstariam em Cuba e o seu habitat seria extinto "Buena Vista Social Club" e que graças a este arqueólogo da boa e autentica música que é Ry Cooder não desapareceu sem deixar vestígios. Em 1.994 estive em Cuba e fiquei imprensionado com a cordialidade e sobretudo criatividade do povo cubano que sob dois embargos o cubano (contra tudo que é americano) e o americano (contra tudo que é cubano) não perdeu nunca a sua grande capacidade criadora. Prova disso os carrões da década de cinquenta que funcionam até hoje graças aos mecánicos artesões de Cuba. E o que eles fizeram ao Jazz americano é dar mais ginga um verdadeiro torresmo Diet se é que isso é possível.Termino saudando a todos que como eu amam os filmes de Wim Wenders. Com um mojico drink cubano que leva o embriagante rum e a suave hortelã para celebrar a igualdade com que são mostradas as bandeiras americanas e cubanas e sem nenhum embargo.
*Luciano Vilela Teodoro
luciano.teodoro@yahoo.com
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