O TRIGO
Desde os tempos
arqueológicos o trigo era um alimento importante, se destacando na Palestina,
França, Suiça, Egito e trazidas semente para o Brasil.
Mas nesta trajetória a
Bíblia sempre destacou o trigo como alimento importante desde 6.700 anos antes
de Cristo, e uma jovenzinha camponesa, de família humilde fazia parte de uma família
de agricultores que plantavam o trigo para seu sustento em terras da Palestina.
Nesta trajetória
reencarnatória muitos fatos aconteceram, a família desapareceu no tempo, mas o
trigo se expandiu para o mundo todo, tornando-se um alimento importantíssimo
para a humanidade. Do trigo tiram-se as mais diversas iguarias, em destaque o
pão de milho que o pai da jovem camponesa produzia para alimentar a sua família
e amigos.
Os anos se
passaram,décadas centenas de anos, até que no Brasil uma família de pais
humildes plantadores de trigo, arroz, trabalhadores de terras onde tudo que se
plantava.
Mas esta família
formada com quatro filhos resolve vir para a cidade, buscando oportunidades
para seus filhos.
Interessante à
relação do pão de milho com esta família: O jovem caçula desde muito cedo sempre
levava para a irmã mais velha, o sagrado pão de milho, que a sustentava junto a
sua filhinha.
Buscando no íntimo da
toda história sabe-se que a reencarnação daquele pai, pode-se muito bem estar
hoje no século XXI, cuidando dos filhos de sua reencarnação em outras terras
repetindo o amor fraternal e os cuidados com a família, pois, na
espiritualidade tudo continua de acordo com o merecimento e necessidade
evolucional.
A irmã adora pão de
milho, e tem eterna gratidão a este ato que faz a diferença para o seu coração
de irmã que ama e agradece com preces de amor ao irmão cuidador e amoroso.
Família, elo
espiritual e amoroso que evolui para a eternidade.
Regyna Marques
MEUS FILHOS, NOSSOS FILHOS
Há mais de dois mil anos veio ao mundo
o Filho do Pai para nos salvar dos pecados, mazelas, doenças, fraquezas,
miséria e todos os tipos de malefícios que advêm do coração e do comportamento
irracional dos seus irmãos, a humanidade.
Existe exemplo maior que esta dedicação
a sua mãe, a concórdia com a transposição de doação em favor dos irmãos, os
semelhantes a ELE?
Tudo aconteceu contra esta criança que
veio até nós, mas jamais deixou de ser o representante da MÃE, jamais A contrariou
nesta doação em nome da sua Mãe, ajudando-A a salvar seu filho do pecado e das
maldades inerentes do coração ambicioso dos homens sem fé, sem gratidão,
imbuídos da materialidade e desejo de poder e riqueza.
O Filho do Pai viveu todas as
perseguições, poderia ter desistido desta ajuda, desta parceria cristã com a sua
mãe, mas foi FIEL e justo com aquele que lhe deu a vida como presente para
evolução e retorno ao colo da mãe, após cumprir a sua missão como Filho de
Deus.
Hoje não é muito diferente filhos que
deveriam obedecer e serem parceiros de seus pais se revoltam contra seus
genitores, dando-lhes as costas, abandonando-os ao relento de uma sociedade sem
humanidade, revestida de desejos mesquinhos de poder, de riqueza, de aquisição
de bens e mais bens como que tudo isto fosse a única porta de salvação e de
felicidade.
Que pena Jesus deu-nos o exemplo de
filho bom, justo e amoroso não está sendo reverenciado, aliás, esquecido nos
lares enquanto os filhos amorosos como foram criados pela bondade e justiça
divina.
Pais
abandonados com olhares embaçados pelo tempo, deixam transparecer a dor do
coração partido, amor e tristeza pela ingratidão e falta de amor filial que
estamos vivenciando neste terceiro milênio de transformação.
Bença pai, bença mãe, já não existem
mais.
Onde e quando esta transformação de
amor aconteceu e o quanto vai modificar os valores familiares?
A vulneral
idade dos valores que vivenciamos atualmente mostra o transtorno social da
falta de fé, falta de respeito, falta de amor privando as famílias de
caracterizar um ambiente de união e amor entre os membros familiares, levando
para as ruas, para a sociedade homens de caráter modificado pela sociedade
preconceituosa – é tudo ou nada.
A luta pela sobrevivência é desleal e
insultante. O que fazer para valer o berço familiar, fazer a restauração dos
sentimentos familiares, como plantar o sentimento de Deus no coração dos seus filhos,
meu Deus?
O medo é a maior questão que aflige as
famílias, os filhos que diante da
insegurança se distanciam, não dialogam, não abraçam, não sorriem e o olhar é arredio como medo de
transmitir aos pais a vulnerabilidade que existe nos seus corações.
O acolhimento familiar é a solução de
uma sociedade mais justa, de pais mais amados e protegidos, as palavras e
atitudes presentes no dia a dia são exemplos indestrutíveis no convívio pais e
filhos, quando o retorno de proteção torna-se mágico sem cobranças, pois, os
filhos tornam-se pais dos seus pais quando a velhice acontece, colocando-se à
frente deste amor que foi plantado com a presença dos pais ao longo dos anos
desde a sua concepção. Esta é e deve ser a atitude filial de acordo com os
ensinamentos bíblicos – pai cuida, encaminha, ama, protege, ensina, mostra o
caminho e abençoa sempre – o filho respeita, ama, cuida e protege no final do
caminhar nesta vida, que é um presente de Deus, relação PAISxFILHOS, uma
relação de eterno amor e cuidado.